Entre os arbustos estava uma raposa escondida, à espera que passasse um coelhinho para a sua próxima refeição.
E ficou à espera que ele passasse; assim que passou, saltou do seu esconderijo, e começou a correr velozmente atrás dele.
Logo que o coelhinho a viu, correu rápido, muito muito rápido, tão rápido como um relâmpago.
Nunca o coelho tinha corrido tão depressa: passava por debaixo das cercas, através dos arbustos; até saltava e cruzava riachos.
A
raposa corria com o mesmo empenho que o coelho - às vezes ficava tão
perto dele que o coelho podia sentir a sua respiração ofegante.
Mas,
num certo momento, a raposa começou a cansar-se, e o coelho começou a
distanciar-se; finalmente a raposa deu-se por vencida e parou.
Mas
o coelho não parava de correr: correu até que já não via a raposa, e
continuou a correr ainda mais, até estar totalmente seguro e fora da
zona de perigo.
Quando finalmente parou
de correr, o coelhinho estava esgotado; nunca tinha corrido tanto em
toda a sua vida, nem se tinha sentido tão cansado.
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Questão:
Por que motivo o coelho conseguiu fazer esse esforço, enquanto que a raposa parou e desistiu?
É
que a raposa corria por uma simples refeição; não valia a pena
esgotar-se dessa maneira. Pelo contrário, o coelho corria pela sua vida,
e nenhum esforço que fizesse seria exagerado.
Da próxima vez que se sentir cansado, pensando em desistir, lembre-se:
Satanás está a correr por uma refeição, uma entre tantas outras, mas nós estamos a correr pela nossa própria vida.
Por isso:
Hebreus 12:1
«Corramos com perseverança a carreira que se nos apresenta»
Escrito por:
Pedro Ribeiro
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