quarta-feira, 18 de abril de 2012

Fazer da Pele um agente Publicitario

O conceito de "vender" áreas do nosso corpo e usá-las para fazer publicidade é uma realidade. Seja através de pinturas faciais ou de tatuagens com códigos QR, já há quem se "venda" como publicidade ambulante e faça licitações para que alguém "alugue" partes do seu corpo.
Há um conceito, nascido no Reino Unido, que promete revolucionar o mundo do marketing. A crise leva a que jovens procurem ganhar dinheiro de maneira inovadora. Ross e Ed são dois estudantes britânicos que assumem estar "desesperados" para pagar as propinas. Avançaram, então, com a ideia de "alugarem" as caras para marcas que se queiram publicitar. O seu site mostra algumas fotos e explica como é que potenciais interessados podem fazer o aluguer.
Também no país vizinho surgem ideias potencialmente mais extravagantes. Fred Bosch é um argentino que vive em Madrid e trabalha numa empresa que gera conteúdos para outras marcas, a Leo Burnett. O designer decidiu, de forma a ganhar algum dinheiro, levar a leilão uma tatuagem no seu braço, que consiste num código QR. Quando acionada, através de um smartphone, a tatuagem remete para a publicidade ecolhida. O argentino só conseguiu encontrar um tatuador disposto a fazer este trabalho à vigésimo tentativa.
No Facebook dos amigos Ed e Ross, que fazem pinturas na cara para promoverem determinada marca, já há quem se queira associar e expandir o negócio para outros países. Mas este negócio não se limita estritamente a marcas. Os britânicos também "alugam" a sua cara para quem queira pedir o cônjugue em casamento ou oferecer uma prenda de aniversário. Ed e Ross comprometem-se a fazer a sua vida normal e irem enviando fotografias aos compradores.
No caso de Fred Bosch, a licitação começou com o simbólico valor de um euro e, aquando da escrita desta notícia, já ia em 30.100 euros, terminando a mesma dia 26 de abril. O vencedor deste leilão terá a oportunidade de ter a sua marca incorporada no braço do argentino durante um mês.

Fonte: JPN

Escrito por: 
Pedro Ribeiro

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